Espiritualidade – O que aprendemos com o Coronavírus

Coronavírus e Espiritualidade Entenda os Propósitos de Deus.

Em tempo de Coronavírus o sofrimento e a dor são inevitáveis, mas também uma grande oportunidade de transformação.

Em primeiro lugar, o Covid-19 nos remete à nossa fragilidade; a morte, o medo e a paralisação social que esse pequeno acelular nos impõe é um grande golpe contra o nosso narcisismo.

Diante de tal ameaça, invisível e traiçoeira, que pode levar amigos e entes queridos, fica claro a nossa impotência e percebemo-nos como realmente somos, finitos e pequenos.

Porém, há também o lado positivo, pois se abrem caminhos de espiritualidade que devem nos conduzir para além de nós mesmos, para a transcendência e o encontro com Deus.

Dessa relação renasce a esperança que nos conduz para além da materialidade e nos dirige rumo ao infinito.

Ao abraçarmos o divino, temos a oportunidade de alimentar-se de uma vida que não cessa, que pulsa e encoraja.

Nessa perspectiva, abrem-se caminhos de espiritualidade que devem nos conduzir para fora de nós, para a transcendência e o encontro com Deus.

Desse encontro brota a esperança que nos conduz para além da materialidade e nos dirige rumo ao infinito.

Ao abraçar o divino, o homem tem a oportunidade de alimentar-se de uma vida que não cessa, que pulsa e encoraja.

Coronavírus e Espiritualidade

Coronavírus e Espiritualidade

Mas onde podemos encontrar essa fonte do Bem supremo, quando tudo escurece e esfria ao nosso redor?

É justamente na caridade para com aqueles que sofrem que podemos ter esse encontro, na prática do amor revela-se a verdadeira essência do sagrado.

São muitos os que hoje fazem isso nos hospitais assolados pelo coronavírus no mundo todo.

Esse confronto com o sofrimento nos convida a um itinerário interior, em busca de iluminação, através de oração e meditação, maneiras de diálogo com o Divino.

A pandemia que vivemos nos recorda nossa dependência, ninguém pode cuidar-se sozinho em casa ou no hospital.

Fomos criados para a solidariedade, para a conexão e para o afeto. Precisamos aproveitar esse momento para uma experiência de conectividade mais profunda com aquilo e com aqueles que realmente importam.

Todos têm a certeza de que depois do Coronavírus não seremos os mesmos e, de coração, que realmente assim seja.

Que nossa fé seja fortalecida e que nossa pequenez nos permita olhar mais para o alto.

Coronavírus não é a primeira epidemia

Coronavírus Não é o Primeiro

Essa não é a primeira nem será a última pandemia vivida em nosso tempo.

Em 1918 tivemos a gripe espanhola, que contaminou 500 milhões de pessoas e ceifou entre 17 e 50 milhões de vítimas.

Em 1957, foi a vez da gripe asiática, com outros milhões de mortes.

Em seguida outras tantas epidemias quebraram o ritmo cotidiano da vida das pessoas, como a gripe de Hong Kong (1968), a gripe suína (2009), a SARS (2003), o HIV-Aids (a partir de 1981), o Ebola (2013), e a Zika (2015).

Em tempos mais remotos, como relata o historiador Jean Delumeau, outras epidemias que acometeram a humanidade geraram muito pânico, como a peste entre os séculos XIV e XVIII.

Mas outros contágios estiveram presentes: o Tifo nos exércitos da Guerra dos Trinta Anos; também a Varíola, a Gripe Pulmonar e a Disenteria, todas ativas no século XVIII) Também o Cólera, que marcou presença no século XIX.

Outro historiador francês, Georges Duby, fala do medo das epidemias que marcou períodos importantes de nossa história, como no ano mil. Ele relata:

“É o fogo do mal dos ardentes que queima as populações do ano 1000. Uma doença desconhecida que provoca um terror imenso. Mas o pior está por vir: a peste negra devasta a Europa e ceifa um terço de sua população durante o verão de 1348. Como a Aids para alguns, essa epidemia é vivida como uma punição do pecado”.

Coronavírus e Espiritualidade

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