Multidimensionalidade do Ser e os Corpos Emocionais.
“A vossa estrutura física é composta de moléculas, elétrons, nêutrons e prótons – para citar apenas estes – vibrando numa frequência que vos permite tomar empresado o caminho da experiência (de vida na terra), da dualidade, o caminho da separação num corpo físico, mas vocês estão dentro dele e creem que mais nada existe.”
“O sentimento original de separação permitiu-vos, no curso deste processo, no curso desta grande experiência – eu digo grande experiência quando vocês decidiram vir, de voltar a este plano nomeado Terra – verificar o vosso poder de co-criar, de ser lembrarem e se revelarem a vocês próprios (quem verdadeiramente são.).”
“Vocês vivem no único Planeta em que a experiência foi levada ao seu paroxismo. E nós olhamos-vos de longe. Imaginem que sobre imensos outros planos, o livre arbítrio não existe. E é muito difícil para vocês imaginarem isso.”
Multidimensionalidade do Ser
Há toda uma série de realidades multidimensionais distintas que se manifestam no espaço-tempo.
Os corpos emocionais são os vários níveis de vibração que o ser humano alcança através da percepção sensorial do seu cérebro, eles registram a profundidade de memória até o nível mais íntimo do neurônio e são fundeados em pensamentos conscientes e inconscientes.
São como uma ondulação de vida contínua e que se expande para além do corpo físico e permitem o acesso holográfico ao Hiper- Espaço, isto é, a outros lugares e projeções de consciência, conceitos, intelecto, aspectos criativos e manifestações de amor.
Estes corpos energéticos são o abraço que a consciência do Homem faz com a natureza e o meio de transição até a escala ínfima: Eixos rotacionais… Até os próprios campos energéticos estão assentes nos eixos rotacionais.
Girando no seu núcleo vibracional, há um lap dimensional que os une em profundidade até ao infinito, até a infinitésima parte do todo. Ou seja, com eles e a mente ascende até aos confins do Universo e adquirimos sabedoria dita Universal que é o resultado de amor bem estruturado e paz na terra.
Quando nos sintonizamos em alguma prática (Meditação, Reiki, Sistemas Energéticos de cura, etc) que nos dê calma e tranquilidade lá vamos um pouco acima do nosso patamar existencial e tudo surge com imensa clareza, até os desafios do dia-a-dia.
Surgem soluções e aspectos mais práticos. Sai o ruído e entra o consenso e a boa coesão de Pensamento. É tudo uma questão de vibrar afinado e essas vibrações positivas produzem bons frutos.
A Multidimensionalidade perfaz no seu conjunto uma série de aptidões adquiridas em vida, é obra do próprio artista que vive a sua vida do modo que quiser.
Cada estado do SER insere-se numa dimensão particular especificamente compartimentada, reveladora dos seus sentimentos e emoções que são únicos em cada pessoa, mediante a positividade, a boa graça de o próprio estar o SER alcança paralelos muito diversos alcançando experiências diversas na sua forma de estar e pensar o que contribuí para um aprendizado e certa plasticidade mental que o prepara para os rigores da vida.
A multidimensionalidade é em si, um conjunto de realidades psíquicas.
Somos Seres Multidimensionais
Muito mais do que anfíbios, conseguimos viver em várias dimensões, seja porque encaramos diferentes estados da alma ou porque num instante conseguimos projetar nossa consciência para o passado, para o futuro ou focar no agora.
Nos relacionamentos com nossos entes queridos, com amigos, conhecidos e desconhecidos, há momentos que experimentamos estar no paraíso ou ainda no inferno, ou atravessando situações purgatórias.
Adormecemos e nos transportamos para lugares desconhecidos e regiões remotas, nos deparando com pessoas estranhas em nosso convívio, embora naquele estado as reconheçamos, o que não ocorre quando voltamos ao estado de vigília.
Um só aroma que sintamos, ou uma situação que vivamos, têm o poder de liberar a nossa mente e fazer com que experimentemos emoções, que podem variar ao infinito.
Nossa multidimensionalidade é explicada por nossa composição dual. Somos Espírito e matéria. Através de nossa natureza espiritual, mantemos contato com nosso eu mais profundo, podendo estabelecer sintonia com outras inteligências encarnadas ou desencarnadas ou conosco mesmos, seja nossa atual personalidade ou algum ego adormecido de outra existência corpórea.
Por intermédio de nosso organismo, ficamos cientes de nossas limitações físicas e da necessidade de cuidarmos do nosso corpo, sentindo efeito da sede, da fome, do cansaço e de dedicarmos um pouco do nosso tempo ao repouso, dentre outros anseios vitais a nossa própria sobrevivência.
O mais importante é sabermos que não estamos circunscritos à ditadura dos nossos 05 sentidos. Eles nos ervem de orientação, como pontos de referência para nos conduzirmos pelo mundo material. Todavia, nossa mente não é nossos 05 sentidos.
Os 05 sentidos são apenas um meio de buscarmos informações do mundo material. Nossa mente se manifesta pelo uso que podemos fazer de nossa capacidade criativa, de podermos transformar as coisas ao nosso redor, através de nossa intuição, da nossa decisão em mudarmos as perspectivas de nossa existência.
De não sermos coadjuvantes de nossa própria vida, mas de sermos os personagens principais, mão para agradar a platéia, mas para sermos felizes e responsáveis pelas escolhas que fazemos e até para experimentarmos o fracasso e reunirmos a forças para recomeçar.
A Doença e a Cura Multidimensional
Nós somos um sistema multidimensional e holárquico de campos informativos. Certamente que esta não é uma definição romântica do Ser Humano. Não creio que algum poeta descrevesse assim sua amante ou si próprio, mas na realidade é assim que somos. Vamos então analisar esta frase por partes.
Além do corpo físico é incontestável que temos uma aura emocional facilmente perceptível pela maioria das pessoas e que podemos dizer que é um campo mais sutil, de outra dimensão. E nosso corpo revela o estado deste campo também, o que já mostra um sistema de campos de das dimensões.
É fácil percebermos quando uma pessoa está triste ou eufórica, pela forma como ela anda ou se comporta fisicamente. Ombros caídos, cabeça baixa, olhos baixos e inexpressivos são sinais comuns de tristeza, depressão, desânimo (sem alma). Tanto quanto o peito erguido, a cabeça para cima, olhar brilhante, andar saltitante, nos demonstram alegria, euforia, animação.
Evidentemente que este campo revela também o que estamos pensando e podemos chamar esse campo das nossas emoções e pensamentos de Campo psíquico. E há um campo muito maior que, para fins de simplificar, iremos chamar de campo espiritual.
Então “somos um sistema de campos” que se manifestam em dimensões diferentes, “multidimensional”, que obedecem uma hierarquia. A física nos ensina que as dimensões mais sutis interpretam as dimensões mais densas e que o inverso não ocorre. Existe, portanto, uma hierarquia.
Mas, cada parte do sistema revela o sistema todo de forma holográfica. Hpa uma hierarquia com comportamento holográfico e, para isso, Ken Wilber criou a palavra “holarquia” para falar da hierarquia holográfica. Assim então, nossa frase inicial já começa a ficar mais compreensível: “somos um sistema multidimensional e holárquico de campos informativos”. Estes campos informativos, isto é: que contém informações, são alvos de estudo de várias ciências.
A medicina ficou encarregada de acessar as informações do campo físico e faz isso de forma muito eficiente. Palpar, auscultar, observar com os olhos e ver com aparelhos cada vez mais sofisticados, como microscópios; aparelhos de captação de imagens que utilizam desde o velho RX, até a ressonância magnética dos átomos de nosso corpo, espectrômetros e reações químicas especificam que nos dão “informações” sobre o estado do corpo físico humano.
A psicologia se dedicou a captar “informações” de um campo mais sutil, da nossa psique, como chamou seu grande estudioso Sigmund Freud e com técnicas também sutis, vai aprendendo sobre nossos pensamentos e emoções.
Sendo assim, não podemos crer que as doenças que nosso corpo manifesta, sejam apenas inerentes ao corpo físico, pois doença e saúde são informações deste sistema holárquico e multidimensional e o corpo, como parte, revela as informações do todo que é o sistema maior.
Um simples resfriado nos revela que não estamos bem como um todo. E é evidente que os médicos vão descobrir desordens físicas, que justifiquem a doença física, mas isso não significa que ela está restrita ao corpo. Mas, sim que esta desordem é a expressão de uma informação maior que, se não for considerada, irá se manifestar mais de uma vez sob a mesma forma ou de outra maneira, na forma de outra doença, normalmente mais grave.
O que precisamos é fazer uma leitura mais abrangente de todos os nossos campos informativos. Uma vez diagnosticada a doença no corpo físico, precisamos ver como ela está se manifestando nos outros campos desta pessoa e tratar todos eles.
Lembrando que nosso mestre Jesus, dizia ao curar um doente: “Tua fé te curou, vá e não peques mais.” Leio esta frase da seguinte forma: O movimento que fizeste vindo até a mim acionou teu curador interno, vá e mude teu comportamento, pois o que tiveste até agora te levou a doença.
Assim somos nós, vamos vivendo nossa vida sem prestar atenção no que fazemos e a doença surge para nos revelar quem somos e o que estamos fazendo; Se prestarmos atenção no que nosso corpo nos revela e mudarmos nossa maneira de ser, teremos grande chance de crescer.
Pois, isto é aprendizado. Mas, se ao invés disso, nos contentarmos em apenas usar um medicamento que vai nos deixar sem sintomas físicos e não tentarmos fazer a leitura do que os outros nossos campos estão manifestando, então, estamos fadados a permanecer doentes, enganados e nos enganando.
O que é digno de curar no ser humano?
O ser humano na sua inteireza, como um sistema multidimensional e holárquico de campos informativos.
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