Devas, consciências e hierarquias de elevado grau de pureza

Anjos e Devas estão presentes neste universo, mas eles têm diferentes origens e papéis. Anjos, chamados de puro ser astral, nunca foram humanos e nunca andaram na Terra ou outros físicos. Enquanto os Devas, uma vez já andaram na terra como seres humanos, que então escolhidos pelo Grande Espírito, assumiram o papel como Deva após a morte de seu corpo físico. Enquanto os Anjos têm missões para proteger e nutrir o componente do universo, que não tem relação direta com o ser humano, os Devas como extensões das missões dos Anjos, têm a possibilidade de ter contato direto com o ser humano.  

Reino Dévico

  O Reino Dévico compõe-se de seres, consciências e hierarquias de elevado grau de pureza e propicia a manifestação da Vida. Denominado simbolicamente “exército do som”, trabalha com vibrações. Toda a circulação de energia em um Universo é efetuada e assistida pelos Devas. Como os demais reinos que correspondem à lei da hierarquia, sua estrutura funcional é escalonada e cada patamar encarrega-se de tarefas distintas e complementares: captação e transmissão de Ideias arquetípicas, construção de moldes etéricos para a concretização delas, ajuste permanente do padrão criado ao original, destruição de formas ultrapassadas, entre outras funções.  
O Reino Angélico é um setor do Reino Dévico.
  Os Devas impulsionam o reino elemental a preencher, com sua própria substância, os moldes sutis por eles construídos, preparando a forma para absorver a força-de-vida emanada da consciência que a habitará. O trabalho dos Devas construtores é orientado por membros da Hierarquia espiritual ou por Entidades Dévicas elevadas, que lhes revelam o propósito a ser cumprido. O relacionamento consciente do homem com os Devas é fundamental para a realização do Plano Evolutivo, mas para contatar a Hierarquia Dévica em seus aspectos superiores é necessário pureza. Esse contato se efetivará de maneira mais ampla no próximo ciclo da Terra, quando o planeta estiver mais sutilizado e livre de grande parte das forças involutivas hoje presentes nos seus níveis psíquicos.  
Os Devas evoluem pelo cumprimento do propósito que lhes é dado a conhecer, e não exatamente pela experiência adquirida na sucessão temporal dos fatos.
  Não tem mente concreta nem livre arbítrio; ao interagirem com o ser humano, estimulam-no e capacitam-no a maior integração na vida espiritual. Isento de egoísmo, o reino Dévico é levado pela energia divina a colaborar na manifestação da Vida, afim de consumar a perfeição.  
Os Devas não buscam resultados, trabalham desinteressadamente.
  O campo de consciência de um Deva é livre de vínculos, apegos e deturpações. Nos mundos internos, o contato entre Devas e seres humanos voltados para metas superiores dá-se de modo fluido e frequente. Tais interações prescindem de formalismos e são guiadas pela necessidade e pela disposição de beneficiar o Todo. Podem refletir-se na vida externa como harmonia profunda. Alguns fatores favorecem-nas; a elevação do estado de consciência terrestre, a sutilização da matéria, o despertar das mônadas dos seres humanos, o impulso para a formação e amadurecimento do seu corpo de luz e a maior expressão do sétimo Raio.  
A existência de Devas no universo físico cósmico transcorre basicamente nos níveis etéricos, mas esses seres assumem ampla gama de tarefas nos demais níveis.
  Os Devas menores, que lidam com a vida concreta, são desprovidos de consciência individual. Respondem aos estímulos de consciências maiores para a realização do Plano Evolutivo. Nos tempos atuais, grupos de Devas menores estão atuando intensamente a fim de revitalizar a substância que constitui o nível etérico-físico do planeta: são capazes de introduzir energias puras na matéria. Os Devas que trabalham com o reino animal estão tendo suas vibrações transmutadas. Sua atividade concentra-se hoje no nível astral e eles passarão a estar mais receptivos às emanações positivas de uma grande Entidade extraplanetária ancorada em Anu Tea (centro intra terreno).  

Devas, consciências e hierarquias de elevado grau de pureza

  Os Devas seguem linha evolutiva paralela à humanidade e tem como uma das suas principais tarefas a manipulação das substâncias. Mantém estreita ligação com as forças da Natureza (elementais) e tem condições para isso, pois estão isentos da influência de impulsos retrógrados. Segundo os desígnios das energias criadoras, constroem e destroem imagens, formas e estruturas, plasmam os moldes etéricos – base do que existe no mundo manifestado – e os preenchem; permitem, desse modo, que padrões arquetípicos se exteriorizem.  
São essencialmente espíritos construtores e transformadores dos níveis de consciência, podendo, para isso, destruir estruturas ultrapassadas.
  Não dispõem de corpos físicos densos, e os níveis etéricos são, para eles, as fronteiras de contato com a vida concreta. Os Devas constroem o que é visível, o que constitui a imagem de um conjunto energético.  
São consciências magnânimas, e só com pureza o homem pode contatá-las.
  Trabalham com a energia de símbolos e arquétipos; não têm mente como a humanidade a conhece e, portanto, seu processo criativo não se baseia em sequências de pensamentos e raciocínios. Tampouco se submetem ao conceito de tempo: vivem por inteiro no eterno presente, nele percebem e desempenham suas tarefas; sua consciência tem a mesma dinâmica do impulso que recebem do Alto e, por isso, estão sempre atualizados. Quando um indivíduo desempenha certas tarefas do Plano Evolutivo, é imprescindível que estabeleça ligações internas corretas com o reino Dévico.  
Os Devas compõem uma Hierarquia potente, com grande diversidade de escalões.
  O termo Deva costuma ser aplicado a qualquer dos seres desse reino: desde um pequeno ente construtor de moldes etérico-físicos, até grandes arcanjos, que sustentam a vida manifestada de galáxias inteiras.  
No Ocidente, em geral chama-se anjo à maioria desses seres; entretanto, os anjos são apenas um setor do reino Dévico.
  Os Devas vivem basicamente nos níveis etéricos cósmicos; porém assumem ampla gama de tarefas, mesmo nos níveis concretos. A Hierarquia Dévica não foi atingida pela desordem externa que nesta época domina a superfície da Terra. Os Devas participam da transformação do planeta, hoje prioritária e para a realização dessa tarefa podem canalizar energias de polaridade positiva, negativa ou neutra. Trabalham na dissolução da atual conjuntura terrestre e no surgimento de uma nova, mais sutil. Sua evolução é isenta do livre arbítrio e do envolvimento com forças involutivas; são mensageiros, artífices, transformadores, construtores e destruidores da manifestação da vida em todos os planos de consciência. Sem o molde construído pelos Devas, nenhum aspecto da vida poderia exteriorizar-se; sem o trabalho desses seres, não haveria evolução das formas, pois a eles cabe manifestá-las em todos os planos.  
Por serem os construtores das ligações energéticas, os Devas são tidos como guardiães.
  É que a polarização do ser humano em níveis elevados de consciência o leva a contatar o trabalho dos Devas nas suas expressões puras e isso lhes possibilita viver sem os desvios pelos quais a humanidade em geral envereda.  
Assim, ele poderá sentir-se protegido, pois estará afastado dos obstáculos à evolução, que na etapa atual se concentram nos níveis materiais densos.
  A interação do reino humano com os Devas é uma necessidade para o desenvolvimento da Terra, mas só se dará plenamente após a purificação global do planeta. A sutilização da consciência humana é premissa para isso.  
Fonte: Yoga Chikung
 
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